sexta-feira, 22 de outubro de 2010

EU ESCREVI A FAVOR DO AMOR?

Pois é, quem me conhece sabe que é raro eu falar a favor do amor, mas ontem ao chegar na faculdade pra fazer minha prova de interpretação de texto, eis que a "questão"  era: LEIA O TEXTO E DISSERTE SOBRE O AMOR E COMO OS JOVENS ENCARAM ISSO. 
Estanquei na hora, afinal, COMO FALAR DE ALGO QUE NÃO SEI?
Resolvi fazer como sempre faço nas aulas de interpretação...Rezei, olhei pra caneta e comecei. O resultado? Vocês poderão ler a seguir. Só não precisam comentar nada, visto que não sei se sobreviverei à críticas.


               A BANALIZAÇÃO DO AMOR PELA JUVENTUDE DE HOJE.


O amor faz a pessoa sorrir involuntariamente, sonhar acordada e ver a vida de forma mais bela e agradável ( alguns dizem: COLORIDA ).
O amor supera barreiras, une o rico e o pobre, o branco o negro e o japonês, o católico e o evangélico , o mais novo e o mais velho.O amor não tem idade, não tem classe, não tem crença e não tem cor. Pode acontecer na esquina de casa, no zoológico, na fila do cinema, no avião ou na mesa de um bar.
O que não pode acontecer, é deixar a oportunidade escapar, pois cada amor é único e essencial para a vitalidade da alma.
Hoje em dia, a palavra e o sentimento AMOR está banalizado pela juventude. É comum ver os jovens chamando todos os "amigos" de amor o tempo todo e mantendo os mais variados tipos de relações, que nem de longe se poderia classificar como amor.
Criou-se uma barreira contra o amor, contra sua magnitude , contra as fantasias e até mesmo contra o possível desgosto que pode ser ocasionado. As pessoas hoje em dia têm medo de amar, de se entregar, se envolver com alguém , justamente por essa ridicularização do sentimento.
Vivemos em uma época onde o lema é "Ninguém é de ninguém", e eu espero que essa tendência não tenha continuidade, pois isso só acarretaria uma piora na violência e na falta de respeito e solidariedade entre os seres.
Penso que, quando vier o amadurecimento por parte dos jovens, virá também a busca pelo amor e todos os benefícios desse sentimento tão nobre.


Já dizia Fernando Pessoa:



As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são ridículas.


É isso....boa tarde a todos e não estranhem...fui eu msm quem escreveu isso hahaha

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